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domingo, 2 de janeiro de 2011

Mais um pdacinho...

"Mas eu jurava ter visto uma  inscrição lá, tinha até tocado, e sentido os sulcos que lá se encontravam! Sabia que as palavras tinham poder, mas desaparecer já era demais! Tateei novamente a casca da árvore, mas não senti nada. Só percebi então que a cor alaranjada e brilhante havia sumido. Agora era só eu, uma menina de 12 anos brincando ao lado de uma árvore em plena chuva. Senti-me no momento uma completa idiota, mas de uma coisa eu sabia: eu tinha visto aquelas letras, tinha as tocado, e não recusaria saber o porquê de elas terem sumido. No outro dia, guando acordasse, a primeira coisa que iria fazer ia ser ir até a árvore, e resolver esse mistério de uma vez por todas!
Quando acordei de manhã estava nevando, era incrível como  a temperatura diminuía e subia aqui.
Antes de ir ao encontro da árvore eu tinha primeiro de e arrumar, para minha mãe não perceber nada,pois, toda vez que neva, eu me arrumo e saio para fazer alguns esboços de como fica o mundo com  a neve, eu tinha um monte de desenhos assim; desci e fui tomar café, já estava de banho tomado, então não haveria problema em sair depois de tudo.
Terminei de tomar o café, e sai. Fui andando pela neve macia, afundando nela. O mundo que eu via era um mundo de paz, com a cor da paz predominando, onde tudo que eu via era branco, calmo, relaxante... A cor azul do céu, um azul-bebê, terminava a paisagem perfeitamente. Eu queria no mesmo tempo parar aonde estava, e fazer mais e mais desenhos, como Monet, fazendo os mesmos desenhos milhares de vezes, mostrando a diferença de luz e posição...
Cheguei até a árvore. Fui andando calmamente até o lado esquerdo da árvore, onde tinha visto a inscrição no da anterior.
 Mas nada se encontrava ali..."


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